Ele guarda um poço profundo nos olhos, e perspicácia tamanha.
Sua percepção tem uma sensibilidade intensa, que misturada à minha, faz-nos permear por toda parte, amplitude e significação.
Como pode ver detalhes que não vejo?
Explorar uma aresta na qual despercebi, e assim, completarmo-nos
diante das facetas da superficialidade e das agudezas do que se vê?
É lindo como sente,
a capacidade explorável instinta instância à palma da mão,
que mais parece um pulsar do coração,
emocional,
vem da raiz,
e sem sentido coloquial,
traçaram-nos meio a meio
feito bissetriz.
Dissecou nossas ideias e implantou-as um no outro mesclando precipícios físicos dos nossos mundos invertidos.
É como se a gente fosse único, colado, só um. Às vezes ele fala, e sinto um gosto guardado,
e até confundo sem saber se fui eu.
Ele completa meus sentires com uma sagacidade infinda de espíritos,
magia,
adjeção,
que eu não sei como é pode, que com tanta gente no mundo,
exista alguém que seja a metade do inteiro do meu limão.
Joyce Gabriella Barros.