25 de maio de 2011

Comum de dois - Pitty


Música do dia:




Quis se recriar, quis fantasiar
No quarto de vestir, despiu-se do pudor

Quis se adornar, quis se enfeitar
Vestido e salto, enfim pra si tomou

Se transformou, se arriscou
Reinventou e gostou, ele se transformou

Precisou correr, uma vida pra entender
Que ele era assim, um comum de dois

E hoje vai sair com a melhor lingerie
Não pra afrontar só quer se divertir

Mas ele afrontou, provocou, assombrou, incomodou

E ele nem ligou...

Se acabou, e beijou, e dançou
Ele aproveitou

Quando apontam aquele olhar ele sabe e deixa passar
O salto dói, ele sorri, mas machucava ter que omitir
Prazer e dor de ser mulher, por essa noite é o que ele quer
Degusta bem, bem que valeu

Ele se transformou...

Sua dama ao seu lado amparando o motim, juntos rolam pela noite
Nunca dantes par assim


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O mundo me espera


Talvez seja apenas um cérebro que insiste em pensar coisas fora de cautela e bem longe da imaginação. Não penso em graça e muito menos perto de olhos de quem ver por dentro. É pior, não consigo definir. Tem força tamanha sobre mim. Não controlo, eu choro e não me revigoro. Respira, calma, não preciso dar o braço à torcer por situações que sei que não quero passar. Imagina, não me deixo levar por determinadas circunstâncias, daqui a pouco a vida morre e eu parada aqui, vendo o tempo passar. Mas eu sei, sei que não posso mudar o mundo, mas tenho motivos para que ele me mude e alegrias que levam a mudar. 

Eu vou indo, perdi tempo demais. O mundo me espera.

Joyce Gabriella Barros