10 de junho de 2011

Alone


Chegando em casa, após exaustivos passos de xaxado, vejo minha novela favorita. Triste desde cedo, as mágoas dominam meu coração. Estou mais sensível que nunca, qualquer motivo é suficiente para sentir-me prostrada. Não tenho ninguém, me sinto absolutamente só. Uma dose nesse momento, é minha mais perfeita companhia, até o seu gosto amargo adocica minha vida e me faz esquecer dos problemas nem que seja por um momento... Mas logo que volto a lembrar, fico triste novamente, com vontade estranha de desaparecer desse mundo. 

Já ouvi músicas tristes, com melodias deprimentes, daquelas que só com elas consigo chorar, só com elas consigo colocar pra fora tudo aquilo que sinto. Preciso de alguém para me ouvir, e nesse momento não há ninguém. Eu ando sem vontade para mais nada, e não sei mesmo porque eu estou me sentindo assim, mas de uma coisa eu sei, quando eu descobrir a fórmula da felicidade, prometo guardá-la com todo o meu amor possível, pois a ventura é uma coisa que se você demora a alcançá-la, ela pode escorrer pelas suas mãos em questão de  segundos, e talvez nunca mais volte.

J. Gabriella Barros

9 de junho de 2011

Sonhos Invioláveis


Clima estável na sala de aula. Barulho de crianças lá fora. Ouço sussurros, são apenas fofocas vindas do fundo da classe. Eu e minha doce companheira estamos sonhando alto, sonhando com um futuro sem pressa de chegar, imaginando nossa vida daqui à uns dois três anos. Vida gloriosa, vida de adolescente que só quer saber de viver e aproveitar.  

Vida levada da maneira mais clara e pacífica de todas. Vida oposta aquelas que nossos pais proporam pra nós. Pretendemos cursar uma boa faculdade, não muito longe daqui, porém a vida nos espera, iremos desfrutar de cada segundo, sem ao menos pensar no amanhã. 

É aí que uma terceira pessoa invade os nossos sonhos e afirma que a única coisa que sabemos fazer é sonhar. E minha doce companheira a rebate, dizendo que devemos desejar tudo aquilo sempre e a qualquer custo, pois os sonhos sim, são o única coisa que nem os nossos pais podem roubar de nós.