E por falar em lealdade e sinceridade, por agora, prefiro admitir estar curtindo esses ritmos sem roteiros e definição, ponderando expectativas (assim até as coisas mais simples surpreendem), contrária à necessidade de rótulos: a base de tudo, atrelada à ideia de desprendimento. Reiterando aqui, tenho me tornado fã da liberdade que nos damos para sentir o que quer que seja. Ser fiel a si é a maior fidelidade de todas, às próprias vontades, às urgências, ao que o coração pede. Admitir a distorção do externo que a sombra do outro causa quando se encontra frente a ela, no sentido de, mesmo liberto a fazer o que queria, abre-se mão, mas não por um simples querer, mas apenas ouvir da boca amarga das vontades que ela só quer estar unicamente de estar ali, só aí dentro. E nada mais importa.
Por agora as coisas são. Amanhã podem não ser, depois também não, e podem voltar a ser de novo.
Sendo o todo total cíclico, a verdade é que o dom de escolha irradia, apaixona, ainda mais quando existem milhares de opções por aí, mas você só quer estar ali, naquele momento, enquanto poderia estar em qualquer outra parte.
É bom lembrar que em meio aos parênteses durante a história, existe a possibilidade de sentir que nada muda ela. Aqui aqui, tudo vale até não caber mais; o que não pode é somente fingir ou enganar. De resto, a gente não tá fazendo mal pra ninguém dando voz ao que não pode calar.
BARROS, Joyce Gabriella.