27 de abril de 2018

Intercâmbio cultural pela @ AIESEC e suas profundidades

Há 46 dias de um intercâmbio cultural em Bogotá, me pego vivendo como se não houvera amanhã, cada dia sendo como um. Cheguei sem conhecer ninguém e aberta às possibilidades que vão desde a diferença de comida até sair a explorar uma cidade de trânsito caótico e demasiado hospitaleira, ter conversas super incríveis com os conterrâneos ou os irmãos de países vizinhos. Tem sido uma experiência e tanto, única, inverosímil. 

foto: Joyce Gabriella Barros | Bogotá

Vim com objetivos maiores, mas acerca deles, estão todas as coisas que estão se desenvolvendo além de mim, que talvez eu precisasse de tudo isso pra me enxergar, de fato, em outra perspetiva, e descobrir que eu sou a melhor companhia enquanto eu estiver sozinha no meio mundo. Tenho ensinado e aprendido muito, deixado um pouco de mim, e levado um pouco de cada um que cruza meu caminho. É como se todo conhecimento que eu tenho reunido até hoje estivesse fazendo sentido agora. Essa é a proposta. O mundo é mesmo cheio de vida e feliz é aquele que o encara de peito aberto para tudo de mais sagrado que ele pode oferecer. Se eu tive medo de embarcar nessa grande aventura? Sim! Mas coragem é isso, voar com medo mesmo!
¡Dale, Colômbia!

BARROS, Joyce Gabriella.
16 de Abril de 2018. Bogotá, Colômbia.

26 de abril de 2018

Revolución

foto: Joyce Gabriella Barros | Jardín Botânico Jose Celestino Mutis - Bogotá

Quantas revoluções podem acontecer em tão pouco tempo? Mudanças internas, externas, caos. Segundo o dicionário, do ponto de vista físico, revolução é o movimento completo de uma figura em torno de um eixo. Mas a gente tá aqui justamente pra quebrar nosso ponto fixo e se perder por total dele. Esse movimento, circular ou elíptico faz com que um móvel volte à sua posição inicial. Mudar de volta é, mesmo assim, mudar, já dizia Rafael Cardoso. É abrir as asas pro desconhecido e não temer o que já se conhece, provocando dentro de si novas formas de encaixe, caminhos progressistas que levam a um propósito. O que vem na essência. É sonhar sem temer a queda, ou cair, não hesitando o levantar. Revolução e resiliência andam juntas. Para uma acontecer, a outra precisa se fazer presente a tal ponto em que tudo seja passível de adaptação onde nada se perde, tudo se transforma.

BARROS, Joyce Gabriella.
19 de Março de 2018. Bogotá, Colômbia.