24 de abril de 2018

Global Volunteer e a revolução da infância @ AIESEC Brasil


Só quem passa duas horas por dia pra chegar no trabalho e mais duas pra voltar em uma cidade de 1.775 km², sabe. Eu tô falando da Colômbia. Eu tô falando de Bogotá. Não trata-se do percurso em si, mas basicamente de uma série de fatores, que entre tantos, envolve demasiados "trancones" no trânsito, se assim for plausível de entendimento.

Às vezes um sorriso muda tudo. Ou quase sempre. Um quase choro de tristeza, de alegria, ou de algo que você não sabe bem o quê. É difícil entender um coração, mais ainda de uma criança, e mais, mais ainda, de uma criança com um idioma materno diferente do seu. Será que somos capazes de escutar tudo o que falam? Seus rumores, suas manhas, ou táticas pra chamar um pouquinho mais de atenção? Faz parte entregar os ouvidos, abrir as emoções para receber de pronto tudo o que eles têm pra nos ensinar. Toda essa experiência com pequenas grandes pessoas me faz enxergar o quão ainda temos pra aprender, pra alcançar, pra libertar, visto que, mais do que nunca, são eles o futuro, e nós também, claro. Mas estamos em uma construção mais avançada, mesmo perdidos, sabemos pra onde ir, ou não. Somos uma espécie de guia para eles, razão pela qual sua ternura muitas vezes se perde nos cinzentos ares de um simples "não". Nãos esses, que muitas vezes aprisiona, e cria um emparedado de tijolos à sua frente, banindo toda criatividade e possibilidade de gritar ao mundo anseios, que, os maiores muitas vezes julgam como desnecessários, ou não tem ouvidos suficientes para tanto. 

Revolução é a palavra. É abrir os limites das asas e deixar que sonhem, e mais que tudo, lhes instruir a isto, ser asa, ao invés de raiz. É ser chão, quando necessário, todavia. Nem sempre é fácil, porque alguns já vem com a barreira de berço, desde a hora em que mesmo não sendo uma decisão própria, vieram a conhecer o mundo. 

Que sejamos luz e assim deixemos cavado cada espaço em branco em que muitas vezes não sabemos o que dizer a uma pergunta tão inocente quanto sua essência. Que sigamos sabendo disseminar o amor na sua razão mais pura, sempre interligando ao ato de fazer algo bom pelo outro e acrescente ao menos um pouco naquilo que ele é de verdade. Que saibamos deixar nossa marca, nunca esquecendo o que fazer para deixar nossos pedaços mais importantes, e acima de tudo, sabendo compartilhar um pouco do brilho nos olhos tão puros de cada um, também.

Foto: Joyce Gabriella Barros at Fundación Jesús el Buen Pastor | Bogotá - Colômbia 2018

BARROS, Joyce Gabriella Barros.
Bogotá - Colômbia, Abril/2018.

28 de fevereiro de 2018

Perspectivas


2018 mal começou e eu posso considerá-lo o melhor ano que já vivi até agora. Em nível de autodescoberta, experiências de mim para mim. Quanta mediocridade no mundo, quantas razões para não querer nele viver, mas, felizmente, isso me motiva. Me motiva a supera-la, me motiva a ser 1% ou simplesmente 0.1% por cento a todo dia, porque a quantidade não importa muito durante a caminhada, mas a qualidade do desenvolvimento. É de suma importância buscar o auto nível, excelência em tudo que faz, chegar naquele ponto onde você para e pesa: eu faço parte da massa da mudança, da massa que está construindo o futuro que eu desejo, e acima de tudo, que eu mereço, que não aceita ser menos, que aceita ser médio, mas quer sempre subir mais alto! Foco nos objetivos, vamos começar respondendo mentalmente algumas perguntas para que lutemos com mais foco e afinco para que a definição de lá, faça mais sentido na oração "chegar lá". 

Quem eu sou?

Quem eu quero ser?
O que a pessoa que sou tem buscado para construir a que quero ser?
Qual o meu prazo de uma para a outra?

Respondidas essas perguntas objetivas principais, de a largada agora para erguer a construção! Ela não para, ela é diária. Depois que virar um hábito, será tão natural vivê-la, que será impossível querer parar, e quando se vê, você já está na em cima, e sempre querendo ir mais além.

BARROS, Joyce Gabriella. 2018. 08 de Janeiro.