23 de abril de 2015

Olhando as estrelas, nada no espaço fica parado no lugar


Eu tenho pra mim que analisando todas as possibilidades, a probabilidade de te esquecer está diretamente proporcional à vivacidade que tua dourada presença traz. Intenso, secreto e amargamente doce, assim eu posso definir a tenacidade que me faz refletir a cada soluçar de uma questão que implícita a uma teoria ambígua, não tem explicação. Talvez fosse mais fácil relatar em meio a um jogo de palavras qualquer o quão todo me sinto a parte do teu, o quão calorosas são as tuas chegadas, chamadas e partidas incompletas, que se traduzem na gota de um silêncio que penetra a minha assombrosa escuridão. Despertou o melhor de mim sem a mínima intenção, trouxe aos entornos do meu mundo, o sentimento despretencioso de que eu sou muito mais do que eu posso ser através de simples e generosos gestos universais, onde moram a gratidão e o vigor, a busca pelo que não cessa, a grandeza escondida dentro de mim e no meio do complexo, completa e renova os eixos, fortalecendo o balanço da equivalência no mais forte alicerce que existe.

Joyce Gabriella Barros