18 de maio de 2018

Dez do cinco.



Dez do cinco.
Dez Versus cinco. 
Dois cincos que juntos, são 10
Dois cincos, que separados, 10
Multiplicam-se, 
somam-se, 
e a partir desta data, 
dividem-se.
Mas nunca subtrairão-se. 
Já foi dito. 
Já foi feito. 
E agora, 
definitivo sentido. 

Como pode um coração amar com tanta força, tanta intensidade fora da razão, sem julgar, sem ver nada além daquele momento a sós? 
Unos no universo
centrais imersas em conexão. 
Olho por olho, 
mente por mente. 

Te fitar uns minutos, silenciar, te reconhecer, sentir você e depois sentir a mim. Me orgulhar.
Guerra!
Guerra essa sem derramamento de sangue, rio sem foz, cheio de caminhos e deságuo. Senti amor por mim no momento em que compreendi o real sentido de uma separação. Sem nenhuma sensação penosa, sem nenhuma mágoa, uma vontade infinita de voar agora, de tão somente perder-me, ser dona de mim, por saber que eu fabrico minhas emoções, sendo o pássaro que conduz as minhas asas, que conecta os meus sentidos e me põe no colo, 
chora comigo, 
me acalenta, 
me ama. 
Eu.

Tá tudo tão bem entre eu e mim que não tem espaço aquém para outrem. 
Não tem espaço algum para uma dor, 
não tem. 
Estou feliz, por mim. 
Por ti. 
Pelos nós se manterem apesar de nós não estarmos mais juntos, mais perto. 
Isso é amar.

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BARROS, Joyce Gabriella. 
10 de Maio de 2018. 20:52